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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Apocalipse 16, um dos pioneiros do rap gospel, completa 15 anos

Através do twitter Pregador Luo anunciou que nesta quinta (18 de agosto) que o grupo de rap Apocalipse 16 completa 15 anos de existência. Luo postou na rede social a hashtag #APC16_15Anos e pediu para as pessoas colocarem letras ou vídeos do grupo com que se identificam. O grupo é liderado por Luo que desde 1988 é envolvido com o rap. O grupo já ganhou diversos prêmios como o Prêmio Hutúz pelo álbum 2ª Vinda, A Cura.

O grupo em sua formação inicial era composto por Luo, Charles MCe DJ Betico. Essa formação permaneceu até 2003, não se sabe o real motivo da mudança no grupo, que atualmente é conduzido por Pregador Luo que também já possui vários trabalhos solos e é o fundador do selo 7 Taças.

Confira abaixo a discografia do Apocalipse 16 e os trabalhos solos do Pregador Luo

1998: Arrependa-se
2000: 2ª Vinda, A Cura
2001: Antigas Idéias, Novos Adeptos
2003: RevoLUOção
2005: D’Alma
2006: 10 Anos
2006: Apocalipse 16 e Templo Soul
2006: Ao Vivo
2007: Pregador Luo Apresenta: 7T SP
2008: Música de Guerra
2010: Árvore de Bons Frutos

Fonte: Gospel+

Bispo Edir Macedo faz nova oferta milionária para Igreja Universal ter programa na TV Globo

A Igreja Universal do Reino de Deus novamente investiu pesado para aumentar a exibição dos seus programas televisivos no Brasil. A estratégia não é nova e já foi usada pela denominação criada pelo Bispo Edir Macedo.

Chegou a diretoria da Rede Globo uma nova proposta da maior denominação neopentecostal do mundo para alugar parte da grade horária da maior emissora brasileira. A idéia da IURD é pagar para ter parte da madrugada da emissora global exibindo os programas da denominação, os valores para a transação não foram definidos, a igreja carioca deixou a cargo da emissora do mesmo estado decidir o quanto quer pelo horário.

Em 2009 a Globo já havia “negado” uma proposta da Igreja Universal ao pedir a exorbitante quantia de R$545,3 milhões mensais pelo horário da madrugada, porém a denominação rebateu dizendo aceitar a proposta e pedindo o contrato para fechar. A Globo então recuou e vetou a negociação. No começo de 2011 a igreja de Edir Macedo voltou a fazer a mesma proposta a emissora fundada pelo falecido jornalista Roberto Marinho, mas a Globo novamente negou a proposta.

Igreja Universal é investigada por super faturamento da Record

Segundo o jornalista Lauro Jardim, que comanda a coluna Radar Online na Veja Online, a nova proposta da Igreja Universal para a Globo pode não ter fins evangelísticos como se pensam. Para ele a proposta é uma jogada para conseguir uma defesa para Edir Macedo em um novo grande processo no qual é alvo.

Em junho foi divulgado o balanço da Rede Record, emissora de Edir Macedo, e descoberto que a Igreja Universal, instituição religiosa criada e gerenciada por Edir Macedo, paga à Record R$42 milhões por mês pelos horárias na madrugada, um valor mais de 5 vezes maior que o de mercado. A Igreja Universal por ser uma instituição religiosa não paga impostos e não tem uma declaração precisa de dízimos, por isso ao inserir o dinheiro sem imposto na empresa de mesmo dono com um valor muito acima do normal foi levantada a suspeita de superfaturamento, alguns críticos da denominação chegaram até a acusar o Bispo de lavagem de dinheiro e de usar a Record como laranja para embolsar legalmente o dinheiro dado por fiéis para a Igreja Universal.

Agora Edir Macedo responde a um processo aberto sobre essas transações suspeitas entre suas duas entidades. O alto valor que a Globo pode pedir novamente pelo horário em sua grade pode ser usado como prova que os R$42 milhões que a Universal paga a Record para ter seus programas em suas madrugadas são normais.

Fonte: Gospel+

Pastor Silas Malafaia concede entrevista a Revista Época da Globo e diz que amaria seu filho se ele fosse gay

No ano passado, quando a campanha política pela Presidência da República enveredou para uma discussão sobre fé e aborto, o pastor evangélico Silas Malafaia virou uma espécie de pivô da disputa eleitoral. Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro, Malafaia apoiou a candidatura da também evangélica Marina Silva até a véspera do primeiro turno. Quando Marina estava em seu melhor momento, Malafaia abandonou-a e passou a pedir votos para o tucano José Serra, segundo ele mais firme que Marina na oposição ao aborto. Serra perdeu a eleição, mas Malafaia não perdeu os holofotes. Poucos meses após a posse da presidente Dilma Rousseff, ele passou a liderar uma cruzada contra o projeto de lei que pretende criminalizar a homofobia. Loquaz e provocador, usa seus programas de rádio e TV para combater a proposta quase que diariamente. Nesta entrevista, ele critica a Igreja Universal, diz que os políticos não poderão mais esconder suas crenças e tenta explicar sua posição sobre a homossexualidade.

ÉPOCA – O senhor é pastor da Assembleia de Deus, mas, diferentemente de outros líderes evangélicos, é muito ouvido por fiéis de outras denominações. Qual é a diferença?
Silas Malafaia –
Estou na TV há 29 anos ininterruptos e nunca fiz programas para a Assembleia de Deus. Então, o pessoal me codifica como um pregador. Faço um programa interdenominacional. Sempre trabalhei como uma voz apologética em defesa da fé. Por causa disso, acabei conquistando espaço entre outros segmentos. Hoje, existem quatro pastores em rede nacional: Edir Macedo, da Universal, R.R. Soares, da Internacional da Graça, Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e eu. Sou o único que sempre fiz programa para todo mundo. Não porque sou bom. É porque não tem espaço, amigo.

As igrejas evangélicas ainda têm uma imagem muito estigmatizada entre os não evangélicos. Por que, em sua opinião?
Isso mudou muito, irmão. Hoje, essa história de imagem estigmatizada é cafezinho. Antigamente, nego só botava coisa ruim sobre os evangélicos na televisão, nos jornais. Era só cacete em cima de pastor. Agora tem jogador de futebol evangélico, artista…

O senhor acha que alguns líderes evangélicos ajudaram a criar essa imagem estigmatizada?
É aquela história de perdas e ganhos que todo segmento social sofre. Algumas atitudes fizeram a gente perder, outras fizeram ganhar. Tome o exemplo da Universal e do Edir Macedo. Ele ajudou em algumas coisas e prejudicou em outras. Ele é um cara que fez a igreja evangélica despertar para um evangelismo ousado, igreja aberta o tempo todo. Antes, as igrejas evangélicas abriam duas vezes por semana à noite. O Macedo é que arrebentou com isso, entende? O lado ruim da coisa é o sincretismo.

Qual é sua relação com o bispo Edir Macedo?
A Bíblia tem um texto que diz assim: “Poderão andar dois juntos se não estiverem de acordo?”. Eu já ajudei o Macedo quando ele foi preso, mas eles são separatistas, só veem o lado deles. Então, não me presto a andar com uma pessoa que só quer andar com mão única para ela. Sou a favor de mão dupla: para lá e para cá, entende? O Macedo está isolado, todo mundo sabe. Eles só são evangélicos para os outros quando estão com dor de barriga, quando o pau está quebrando em cima deles ou então por interesse político. A comunidade evangélica está madura e não se presta mais a isso.

Nos bastidores, circulou a notícia de que o senhor estaria apoiando o PSD, o partido que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, quer construir. Procede?
Amigo, não apoio partido nenhum. Apoio pessoas. Meu irmão (o deputado estadual Samuel Malafaia, do PR-RJ) está querendo ir para lá (o PSD), mas isso é problema dele.

Qual é sua opinião sobre Kassab?
Nada a falar contra ele.

Mas, no passado, o senhor já se desentendeu com ele…
Eu o critiquei quando ele fechou uma igreja evangélica do apóstolo Valdemiro Santiago. Ser amigo ou respeitar alguém não significa ser capacho ou concordar com tudo o que essa pessoa faça.

Na eleição presidencial do ano passado, o senhor apoiou Marina Silva no início. Ainda no primeiro turno, passou a pedir voto para o José Serra. Por que mudou de lado?
Pior do que um ímpio é um cristão que dissimula. A Marina, membro da Assembleia de Deus, sabe que, como uma pessoa de fé, não pode negociar sobre questões de aborto nem de homossexualismo. Ela era contra o aborto, mas por que dizia que faria um plebiscito? Ela quis dar de bacana, jogar para a galera, e eu falei não. Qualquer um podia fazer aquilo, menos ela, por suas convicções de fé.

Por que o José Serra?
Acredito que tinha de me posicionar. Naquele momento, o Serra era o mais adequado para isso. Ele mantinha uma posição firme sobre aborto, que foi o grande debate da campanha desde lá atrás. A Dilma dissimulou a história. Ela se posicionou a favor do aborto para a revista Marie Claire, depois mudou o discurso. O único que se coadunava com meus valores e crenças era o Serra.

Em sua opinião, o debate de questões religiosas deverá se repetir nas próximas disputas eleitorais?
É lógico. Amigo, hoje em dia governante vai ter de dizer em que princípios acredita. Vai ter de botar a cara, porque a comunidade evangélica está bem esperta, madura. Não vai dar para ficar em cima do muro. Não queremos que nenhum político tenha a ideia de que lutamos por uma República evangélica e que, por isso, ele tem de abraçar nossos princípios e mandar todo o mundo às favas. Não estou dizendo também que o cara, para ter apoio dos evangélicos, tem de odiar os homossexuais. Não é radicalismo imbecil e idiota. Se um governante apoiar leis que privilegiam homossexuais em detrimento da sociedade, vamos cair em cima. Hoje, sou a maior barreira que existe para aprovarem a lei que criminaliza a homofobia. E, se abrir a boca para dizer que apoia o aborto, vai ficar feio também.

O que é, em sua opinião, a homossexualidade?
O homossexualismo é comportamental. Uma pessoa é homem ou mulher por determinação genética, e homossexual por preferência apreendida ou imposta. É um comportamento. Ninguém nasce homossexual. Não existe ordem cromossômica homossexual, não existem genes homossexuais. O cromossomo de um homem hétero e de um homem homossexual é a mesma coisa. O resto é falácia, é blá-blá-blá. Só existe macho e fêmea, meu amigo.

Por que o comportamento homossexual se desenvolve?
A Bíblia diz que, aos homens que não se importaram em ter conhecimento de Deus, Ele os entregou um sentimento perverso para fazerem coisas que não convêm. Do ponto de vista comportamental, é promiscuidade mesmo, meu amigo. O ser humano quer quebrar todos os limites. Quanto mais ele quebra limites, mais insaciável se torna. Ninguém nasce homossexual. É a promiscuidade do ser humano.

É possível alguém deixar de ser homossexual?
Nossa igreja está cheia de gente que era homossexual. O cara não nasceu (homossexual). Se não nasceu, amigo… Ninguém nasce homossexual. É uma opção, por uma série de elementos: ou porque foi violentado, ou porque escolheu por modelo de imitação. O ser humano vive por modelo de imitação.

E como se dá essa reversão?
Meu filho, essa reversão é o cara voltar a ser macho e a mulher voltar a ser fêmea. Dar forças para o cara vencer isso. Acredito no poder do Evangelho para transformar qualquer pessoa, inclusive homossexuais.

Qual é sua opinião sobre os casos de violência contra homossexuais?
Vou te dar alguns numerozinhos para a gente poder desfazer essa conversinha fiada para boi dormir. Os números é que vão dizer: no ano passado, 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, e 260 eram homossexuais. Que índice é esse para dizer que o Brasil é um país homofóbico? Outro número: mais de 300 mulheres foram assassinadas por violência doméstica em 2010, mas ninguém fala nada. Mais de 100 crianças são assassinadas ou violentamente espancadas por dia, e ninguém fala nada. Sabe por quê? É porque por trás das editorias dos jornais, da televisão existe uma bicharada desgramada que dá toda essa ênfase para eles. Não quero que ninguém morra, amigo, mas o índice (de mortes de homossexuais) é insignificante para a violência que acontece no Brasil. Então, esse é um apelo de propaganda para eles (gays) poderem ter benefícios em detrimento do conjunto da coletividade social. Essa daí é velha, e eu não sou otário. Sei pesquisar os números, e a imprensa não dá os números. Tem mais heterossexual que homossexual sendo assassinado. Você sabe o que é homofobia para os homossexuais? Olhar com cara feia para um gay é homofobia. Não concordar com a prática deles é homofobia. Uma coisa é criticar a conduta, outra é discriminar pessoas. Tudo para eles é homofobia. Essa é a malandragem deles, e eu não caio nessa.

Os ativistas homossexuais são heterofóbicos?
Acho que eles são uns malandros que ganham verba dos governos federal, estadual e municipal para fazer esse papel. São uns malandros oportunistas faturando em cima da grana que as ONGs deles recebem. Essa é a verdade nua e crua. Não é pouca grana, não. E ninguém fala disso. Os ativistas homossexuais são pagos para esse serviço podre que fazem de chamar todo mundo de homofóbico.

O que fazer com o comportamento homossexual?
O comportamento homossexual é um direito que a pessoa tem. O direito de ser é guardado pela Constituição, pelo livre-arbítrio. Não quero que ninguém seja eliminado. Critica-se presidente da República, critica-se pastor, padre, deputado, mas não pode criticar uma prática? Em hipótese alguma. Querer eliminar homossexual é homofobia. Não quero isso. Quero discutir com um homossexual e poder dizer que sou contra a prática dele, assim como os gays podem me dizer que são contra a prática dos evangélicos. Isso é democracia.

O que o senhor acha das críticas feitas ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) (político contrário às leis que criminalizam a homofobia)?
Você vai ver o Jair Bolsonaro nas póximas eleições. Ele vai ter três ou quatro vezes mais votos que recebeu na eleição passada. A sociedade brasileira é conservadora, 90% da população é cristã. Desses 90%, os evangélicos e católicos praticantes são 70%. Nós somos maioria absoluta neste país, amigo. Pergunto: qual é o deputado gay que teve uma votação expressiva? Esse Jean Wyllys (deputado federal do PSOL-RJ) entrou na sobra de legenda, com 13 mil votos, pendurado num cara (o deputado Chico Alencar, do PSOL, segundo mais votado do Estado). É o mais famoso dos gays e não tem voto, não tem porcaria nenhuma.

Como o senhor reagiria se um de seus filhos ou netos dissesse que é gay?
Vou melhorar tua pergunta, aprofundá-la. Se algum filho meu fosse assassino, se algum neto meu fosse traficante, se algum filho meu fosse um serial killer e tivesse esquartejado 50, continuaria o amando da mesma forma, mas reprovando sua conduta. Meu amor por uma pessoa não significa que apoio o que ela faz. Daria o Evangelho para ele, diria que Jesus transforma, que ele não nasceu assim, que é uma opção dele.

Fonte: Época

sábado, 18 de dezembro de 2010

A ex-Paquita Ana Paula Almeida vendeu 5 mil cópias de seu CD gospel



Nem só de Letícia Spiller, Bárbara Borges, Juliana Baroni e Bianca Rinaldi vive o grupo de Paquitas de sucesso. Muitas outras moças, que fizeram história como assistentes de palco de Xuxa nos anos 80 e 90, se tornaram bem sucedidas nas diferentes carreiras que escolheram. A partir de hoje, a “Quarta Extra” vai mostrar as histórias das Paquitas, que arrebataram milhões de fãs, e que fizeram bonito deixando o passado para trás. Só como lembrança.

Ana Paula Almeida, por exemplo, enveredou pela carreira gospel. Formada em Publicidade, Artes Cênicas e Marketing, a eterna Pituxita participa de um programa no canal Boas Novas, vai apresentar uma atração diária ao vivo no mesmo canal em 2011 e ainda investe na carreira de cantora gospel. O primeiro CD que ela gravou, de forma independente, vendeu mais de 5 mil cópias. “Isso é um bom número, já que não tenho gravadora. Achei que só minha família compraria, mas acabou dando mais certo do que eu imaginava”, contou Ana Paula, que ainda administra uma loja de decoração na Barra e cuida do filho Davi, de 5 anos.

Fonte: Extra Online

Em 2011, um Congresso de fé com 63 parlamentares evangélicos

Mais evangélicos, menos ambientalistas, e ruralistas e interlocutores do mundo do futebol com poder. Esse é o novo perfil das bancadas suprapartidárias na Câmara. A renovação das cadeiras na Casa aumentou o número de líderes evangélicos eleitos. Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar(Diap) mostra que a bancada evangélica crescerá dos atuais 43 parlamentares para 63. Desses, 34 são deputados “novos”, a maioria é do PSC. Da bancada religiosa, 11 são do partido cristão; 10, do PR; e nove, do PRB. Além do critério numérico, a frente contará com o reforço de Anthony Garotinho (PR-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ).

O deputado Silas Câmara (PSC-AM) afirma que o crescimento da bancada evangélica é reflexo do aumento do número de religiosos no país, mas pondera que a polêmica em torno do Programa Nacional de Direitos Humanos — proposta que debateu a legalização do aborto e da união civil entre pessoas do mesmo sexo — pode ter influenciado o voto de muitos eleitores. “Como foi feito sem ouvir os seguimentos da sociedade, acendeu um sinal vermelho de que o governo queria implementar regras que a Câmara rejeitava”, resume Silas. O parlamentar rejeita o rótulo de bancada evangélica e alega que os católicos militam pelas mesmas bandeiras que os evangélicos. “Em temas de foro íntimo que afetam diretamente a fé, os evangélicos votam com os católicos. Os católicos são tão aguerridos nessa questão do aborto e do casamento de pessoas do mesmo sexo quanto os evangélicos.” Na próxima legislatura, dois “padres” engrossarão as fileiras da bancada religiosa: Padre Zé (PP-CE) e Padre Ton (PT-RO).

Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Nova minissérie bíblica da Record tem investimento de R$13 milhões

O sucesso da minissérie A História de Ester, exibida em março deste ano, fez os olhos dos diretores da Record brilharem e manterem o forte investimento na linha de dramaturgia bíblica. A nova aposta da casa é Sansão e Dalila, que estreará no dia 3 de janeiro e será dividida em 16 episódios.

Para aprimorar a qualidade dos trabalhos, a emissora não poupou investimentos e abriu os cofres para fazer da obra uma minissérie com qualidade de filme de Hollywood. Durante a coletiva de apresentação à imprensa, realizada na terça-feira (30), o diretor geral de teledramaturgia Hiran Silveira disse que o custo de cada capítulo era equivalente ao dobro do valor médio de um episódio de uma novela, que é avaliado em R$ 400 mil. Pelos cálculos, cada capítulo da nova minissérie sairá em torno de R$ 800 mil, totalizando aproximadamente R$ 13 milhões. “A folha de pagamento e os recursos tecnológicos utilizados elevaram os preços”, justificou.

Hiran acrescentou que viajou até Los Angeles e identificou o que havia de melhor no cinema americano para aplicar no novo projeto da emissora. “Estamos muito preocupados com a qualidade do que estamos colocando no ar. As cenas presentes aqui não deixarão a desejar a nenhum filme de Hollywood”, garantiu o diretor. “Aproveito para anunciar que este será o primeiro trabalho produzido integralmente em HD. Todos os próximos também serão feitos com esta tecnologia”, avisou.

Diferente de Ester, a equipe de Sansão e Dalila não se limitou a utilizar os estúdios do RecNov, no Rio de Janeiro, para gravar as cenas. O elenco e equipe técnica viajaram para as cidades de Madre de Deus (MG), Beberibe (CE), Natal (RN) e Niterói (RJ), onde exploraram as belezas naturais e reproduziram as paisagens descritas nos relatos bíblicos. “Eu precisava provar para a emissora que era necessário explorar o sensorial, buscar na paisagem e na natureza elementos que enriquecessem a trama. As cenas ficaram lindas e tenho certeza que o público ficará impressionado”, disse o diretor João Camargo.

O autor Gustavo Reiz, que sai do time de apoio e estreia como titular na Record, previu o alto custo da produção ainda na redação dos episódios. “É uma história muito dinâmica, vibrante e emocionante. Eu, na empolgação de autor, disse na primeira reunião com a diretoria da Record que mostraríamos nessa minissérie o que o cinema não mostrou. Quando falei isso, alguns deram risada e eu ri junto. Depois, o João Camargo me chamou de canto e disse que se o cinema não fez é porque algum problema tinha. Mas de fato a história que exibiremos na Record é mais rica em detalhes do que as que já foram exibidas até hoje”, garantiu o autor.

A minissérie marcará a estreia de Mel Lisboa na Record, que após três anos na geladeira da Globo acabou mudando de emissora e ganhou o título de protagonista na nova trama da casa. Este também será o primeiro trabalho de Joana Balaguer na emissora, interpretando a cortesã Yunet. O papel de Sansão está sob a responsabilidade de Fernando Pavão, veterano da Record.

Fonte: Terra e R7 / Gospel+